Alagoas é um estado rico de histórias. Aqui se instaurou a primeira república livre e negra das Américas.
Salve, salve!
Alagoas tem história rica, mas,uma grande parcela do seu povo (mais de três milhões de viventes) é muito, muito pobre de marré,marré deci.
A pandemia da covid 19 fez emergir um contigente de pessoas ,que de tão perifericamente invisiveis , impactam quando saem das sombras. Em um volume de encher uma cidade inteira e formando filas quilométricas, como uma procissão de gente ( tanta gente!) abandonada, em busca de um prato de comida.
Um prato de comida!
A pandemia nos desnuda e expõe ao avexame do retrato preto e branco, de uma gente que vive na corda bamba do "nada ser "e "nada ter". E carregando carências imutáveis. Água,moradia,dignidade. Como gente sem valia.
Há essa solidariedade social e cristã, quase massificada, de projetar às pressas galpões e escolas, como abrigos temporários para um povo, que enfrenta a morte em vida todos os dias. O dia todo.
Há solidariedade social e cristã, quase massificada, entretanto, essas muitas mãos dispostas ,não apagarão a chaga dessa miséria, que de tão secular se torna perpétua.
Até quando?

Raízes da África