É impressionante a  acefalia na construção de políticas públicas institucionais , eficazes e eficientes para o combate à questão estrutural  e social dos aspectos relacionados  a mulher.
 Patriarcado, racismo, transfobia.
Mas, impressionante é o  enredo de cumplicidade entre os pares dos movimentos sociais ligados à temática com o tal  orgão.
Orgão  que deveria fomentar a unidade feminina em torno da construção de políticas públicas.
Não há cobranças ao poder público, nem prestação de contas à sociedade.
Talvez seja a tal sororidade entre " iguais", ou a indiferença social dos diferentes.
Em Alagoas,  a questão da vida de mulheres é embrulhada em papel de polícia.
Existe uma rede institucional verdadeira de acolhimento e proteção às mulheres?
Era pra ter?
Existem  programas  sendo operados de forma estatal para  populações segregadas e marginalizadas: mulher índigena, preta, quilombola?
Era pra ter?
Levamos   palestras ditas educativas para os municipios - dirão algumas.
É incontestável que as tais palestras educativas tem sua importância, entretanto são inócuas diante das precariedades existentes.
É forçoso ter a compreensão que  o orgão responsável na construção das políticas para as mulheres do governo do estado deve ter  como princípio básico a escuta social ampliada, para bem mais além de convicções políticas,partidárias e etc e tal. Como versa a missão institucional.
Quando Alagoas terá de volta a argamassa real e significativa para estruturar as muitas lutas por direitos das mulheres.
Todas!?