Quando ando pelos caminhos do mundo tenho observado as gentes, e essa observação se transforma em palavras embrulhdas de  histórias-registros escritos:


"Ele tocava violão com a maestria de um profissional.
A música suave espantava o tempo de espera e alimentava de beleza a alma da gente.
Havia uma mágica naquele toque que era impossível não buscá-lo com os olhos.E ao vê-lo me apertou uma tristeza n’alma. Era um artista preto beirando a velhice, com seu paletó puído,cheirando a tempo. E ele estava ali, numa elegância digna, para ganhar uns poucos dinheiros, em uma área delimitada, pois tinha proibição do local. E fiquei pensando quantos mais teremos espalhados Brasil afora.
Gente que depois de trabalhar uma vida toda, fica exposta a tantos olhos indiferentes e expõe sua arte, sua vida em troca de uns poucos dinheiros.
Uns tostões.
Tão triste!"