A escritora paulista, Miriam Alves faz uma análise sintética do desfile da Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira que reinventou, no desfile do carnaval 2020,a imagem de Cristo, sob o olhar crítico para o genocídio do jovem negro, com cabelos platinados.
O que Miriam pontua vale uma pronfundeza de reflexão:
"Ele cruxificado, morto e sepultado subiu aos céu no terceiro dia."
O deus branco del@s, que mesmo na avenida, ressurgiu no morro junto ao céu.
O cristo negro de cabelo platinado, tanto elogiado pela mídia globo, desfilou morto e cravejado de bala no começo ao fim da avenida.
Para o cristo negro de cabelo platinado, a oração de desfile:
"Crucificado, morto e sepultado." Sem ressurgir dos mortos.
Ah! Se tod@s negr@s, crucificad@s, mort@s e sepultad@s ressurgissem ao terceiro dia no morro da Mangueira.
Para mim foi mais do mesmo. Tiraram as correntes da comissão de frente quando eram negros. Agora o show de flagelamento do corpo negro em ato simbólico.
Moral da história o cristo branco ressuscita.
O Cristo negro.....flagelado até o fim....
.....do desfile?
Fonte: facebook da Miriam Alves