Manhã de terça-feira,11/02.O palco foi o gabinete do Lima Júnior, secretário de estado da segurança pública. A gente sentou para  alinhar pontos de vista convergentes e rediscutir também os divergentes,como  as percepções das complexas realidades do racismo estrutural.
Foi  aquela coisa de desbravar ângulos, lugares a partir do lugar de fala. Ele gestor público, e eu fazendo a ocupação,como coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas. Em alguns momentos falamos línguas diferentes.
Reafirmamos a urgência do  fortalecimento para a  pauta  de combate ao racismo . Focamos na imprescindível  criação de um orgão  especializada para  o combate aos Crimes de Racismo e Correlatos.
Discutimos o universo de alguns crimes  e o secretário afirmou:- "Sou contra  a pena de morte, porque como nossas leis são frágeis muitos inocentes poderiam  ser condenados. O que precisamos é reformulação das legislações, no Brasil."
Lima Júnior  falou sobre  cultura e tradição e, eu da  necessidade do investimento estatal para potencializar o real desenvolvimento sustentável de uma sociedade igualitária.
Foi um encontro importante. De articulações pretas-políticas em  movimento.