É o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH), do governo do Seu Jair que aponta Alagoas, como um estado racista.
Alagoas é terra com realidades específicas e complexas onde o racismo é visto como incômodo,tipo conversa chata de pret@s ativistas polêmic@s ( essa gente que vê racismo, em tudo!)
Em Alagoas gente ,politicamente, preta tem que fazer enfrentamento, todo dia, para impedir que a identidade seja negada. Uma construção além do pardismo.
Em Alagoas, 50% preta, o racismo é mais do que um embaraço. É um câncer necrosado, que encontra território fértil para tomar corpo, e espectadores institucionais que olham de longe , e de quando em vez montam uma "festinha de princesa" ,como ação de enfrentamento, igualzinho fez Damares.
O racismo institucional , em Alagoas ( aquele que agentes públicos fazem de conta que não é visto, e se não é visto, nega-se a existência) , provoca uma destruição criminosa no tecido social, desfocando, forçosamente pessoas do mapa desse tal "desenvolvimento sustentável".
Estranho que seja o governo do Seu Jair ( aquele da afirmação que quilombolas são pesados por arrobas e só servem para procriar) que desafie o estado para imprimir uma identidade institucional, a partir das práticas das políticas antirracistas, a sua história quilombola centenária e tradição ancestral de luta.
A luta contra o racismo, nas terras pretas de Palmares deve acontecer além de partidos políticos. Seja da esquerda, direita, volver.
A partir do diálogo com a sociedade civil e atores institucionais, o estado alagoano precisa criar uma agenda de ações conjuntas,como instrumento de construção das políticas de estado de combate ao racismo.
Afinal, quem trabalha as políticas de combate ao racismo em Alagoas?
Acefalia.
Seu Jair está errado?

Raízes da África