A preta Marta, matriarca dos Almeida é uma das fundadoras do Movimento Negro Unificado de Pernambuco e dentre uma das ações de importância histórica foi sua participação , nos idos de 2001 na criação da Terça Negra.
A Terça Negra , acontece há duas décadas no Pátio de São Pedro, bairro de Santo Antônio e ao mesmo tempo que preserva os valores e a cultura da África no Recife, possibilita o encontro das pessoas com a força de sua cultura e o reconhecimento de sua identidade.
É um projeto criado pelo Movimento Negro Unificado, com apoio da Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e Fundação de Cultura Cidade do Recife.
A matriaca Marta teve duas herdeiras, Marta e Márcia e nelas imprimiu a tradição da ancestralidade.
Márcia a segunda filha reinterpretou as vivências/lutas maternas e fez ocupação dos espaços. É profissional em Política Internacional e Relações Exteriores, numa agência em São Paulo.
E tem a Marta Almeida , a primogênita, uma das grandes referênciaa da luta antirracista e que ocupa um espaço significativo na política de resistência, em Pernambuco.
A pedagoga Marta que no passado foi filha, agora é mãe e já carrega a sucessora de 5 anos para o movimento das escutas e aprendizados.
E foi com estas mulheres pretas que partilhei uma nova narrativa dos velhos tempos , em conversas de ativismo e caminhos de construção.
Foi uma noite/dia especialíssimo quando retroalimentamos a importância de fortalecer elos, em um sentido plural potencializando criação de rede.
E,na virada do ano teve formação de um quilombo das pretas nordestinas/representatividade. , na praia de Boa Viagem, em Recife. Eu estava lá.

Raízes da África