Fernanda Montenegro é uma das maiores atrizes já produzidas por essas bandas, reconhecida no exterior, inclusive. O jornalista Fernando Brito, também é figura destacada que agora atua no Tijolaço, um site de avaliação política. O que une os dois neste momento e´que eles pinam e avaliam de forma bem interessante e criativa o momento político e comportamental que o país enfrenta.

 

Maduríssima aos 90 anos, Fernanda, por exemplo, diz que a nova direção da Ancine (Agência Nacional do Cinema) do governo de Jair Bolsonaro é "assassina", por causa decisão de retirar os cartazes de filmes brasileiros históricos das paredes do órgão. "Se eles pudessem, estaríamos todos num paredão e eles atirando em nós com metralhadoras".

 

Ela também comenta sobre agressões de religiosos ligados ao governo federal contra o entretenimento: "É difícil. Sem cultura não há educação e sem educação não há cultura. Eu não entendo o que está acontecendo com este país, com tantos xingamentos. Não há explicação. É uma nova moralidade que condena qualquer estrutura contrária ao seu Deus".

 

Fernando, por sua vez, toma como base texto de Conrado Hübner Mendes (Professor de direito constitucional da USP, doutor em direito e ciência política e embaixador científico da Fundação Alexander von Humboldt), publicado na Folha (leia aqui), para criar um saboroso texto que também trata sobre o “Produto Interno da Brutalidade Brasileira (PIBB)” e do nosso “déficit em direitos, tolerância cívica e institucionalidade democrática”.

Do nada, Jair Bolsonaro reclama da “pirralha” a mocinha que o mundo acolheu, porque ela defendeu os indígenas mortos – o que ele não fez – e não desdenhou da defesa da florestas. Defendeu a prisão dos ativistas – quem sabe em conluio com Leonardo di Caprio – que estariam queimando a mata e “passou pano” para seu indicado para a Fundação Palmares, por lei a defensora da cultura negra, sugerindo como primeira medida acabar com o dia, justamente, da Consciência Negra”, escreve o jornalista.

Fernando Brito diz ainda que “Seu delfim, Eduardo, culpa a população pelo massacre de Paraisópolis, seu grão-vizir Sérgio Moro diz que não recebe o presidente da Ordem dos Advogados senão quando ele parar de criticar o presidente, seu ministro da Educação insiste que plantar maconha e o agronegócio das universidades.

Leia aqui na integra as opiniões de Fernanda Montenegro e aqui o texto de Fernando Brito, tire as suas conclusões livremente, e divirta-se ou fique com raiva.