Só a troca do PL pelo PSB significaria traição aos seus eleitores bolsonaristas. E mesmo que mais tarde ele fizesse o caminho de volta, sua imagem perante os extremistas ficaria destruída.

Porque a mudança de sigla seria entendida que o acordo com os Calheiros foi efetivado, bem como com o presidente Lula indicando sua tia, Marluce Caldas, ministra do STJ.

Esse é o ato aguardado pelos partidos da situação em Alagoas: JHC mudar de partido, não ser candidato e ainda ter espaço para eleger um estadual e um federal.

Com JHC resolvido, o senador e ministro Renan Filho (MDB-AL) também não deixaria Brasília para concorrer ao governo visando fortalecer a reeleição do seu pai, Renan Calheiros (MDB-AL).

Nesse caso, o candidato a governador seria escolhido por Marcelo Victor (MDB), presidente da Assembleia.  

Os Calheiros, de fato, sugeriram o deputado federal Isnaldo Bulhões (MDB-AL), o que foi rechaçado por Marcelo Victor, que quer alguém do seu círculo político íntimo.