Cheguei para votar faltando 15 minutos para encerrar o pleito da votação para conselheir@s tutelares, em Maceió,AL. Na  entrada da escola encontrei alguns  cabos eleitorais.
E o que, de fato,  nos chamou atenção foi a ausência de fiscalização no entorno da escola. Era flagrante a manobra de influência de votos. Poucos metros do local  um carro descarregou duas grades de cervejas para um grupo, que reunido já comemorava algo ou alguém. No peito de alguns o boton  do candidato. E um pouco mais adiante uma kombe ostentava o santinho de uma outra  candidata à conselheira tutelar.
Ao adentrar  à sala me deparei com o vazio de gentes. A moça me entregou a cédula de papel (sim, Alagoas foi o único estado do Brasil que o TRE não disponibilizou urnas eletrônicas para votação). Por quê?
Perguntei a moça sobre a  lisura dessa eleição. Ela riu, um riso frouxo.
Votei e fiz questão de registrar em foto, mostrei ao candidato e disse:- Você não é o candidato dos meus sonhos,pois, nunca trabalhou a questão do racismo na infância,  mas, é o que tem de possível. 
Fiz o caminho de volta à casa e no caminho, deparo com  mais um grupo que comemorava, com cerveja financiada, no espaço de uns prédios, até que alguém chamou a PM. 
E, eu saí dessa eleição cheio de incógnitas. Como é que numa época  tecnológica , Alagoas dá marcha ré e faz contagem  de votos cara-crachá?
Promotor, Alfredo Gaspar, é correto isso?