A notícia foi publicada neste sábado 21 pela Folha de S. Paulo. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, não tem dinheiro para a sequência das obras do Canal do Sertão. O projeto é tido como o maior investimento público no combate à seca, mas se arrasta há mais de 20 anos. Nos novos tempos do governo Bolsonaro, parece que a coisa piorou. Leia o que está na Folha. Comento logo em seguida.   

“A Odebrecht demitiu 130 trabalhadores das obras do trecho 4 do Canal do Sertão Alagoas, que leva água do rio São Francisco para mais regiões do estado. A empreiteira afirma que não tem recebido os recursos do Ministério do Desenvolvimento Regional desde março. Na próxima semana, a obra pode ser completamente paralisada.

Outros 260 trabalhadores também correm risco de demissão. O trecho 4 já tem quase 90% da obra concluída.

O ministério afirma que aguarda o aumento de sua disponibilidade financeira para realizar os repasses referentes. E diz que tem atuado para viabilizar a ampliação de seus limites orçamentários”.

Diante da notícia, é inevitável que pensemos na relação do presidente Bolsonaro com os governadores do Nordeste, ainda mais quando esses se apresentam claramente como oposição ao governo federal. É o caso do governador Renan Filho, um dos “paraíbas” que não podem receber qualquer coisa da União. Foi o próprio Bolsonaro que deu essa ordem, como todos vocês sabem.