Eduardo mora em Pindamonhngaba, no Estado de São Paulo. 
Eduardo nasceu em um corpo biologicamente feminino e com ajuda dos pais que, entenderam, acolheram e compreenderam  a condição de transgênero do filho também diagnosticada clinicamente – conseguiu junto à justiça o direito de aos 8 anos, corrigir  gênero e nome, do menino, nos documentos.
Foi o menino que ao saber que poderia mudar o nome pediu aos pais que o fizesse perante a justiça. 
O menino, que antes era chamado de Maria Eduarda, se identifica já há quatro anos como masculino, usando nome social na escola e entre pessoas próximas.
Desde cedo Eduardo- diz a mãe-  já deixou claro sua natureza masculina aos quatro anos, quando passou a se recusar a usar as roupas femininas, a ser chamado pelo nome de batismo e a questionar os pais do motivo de ter nascido uma menina. A família buscou ajuda médica e profissional para se informar e saber o que estava acontecendo. Foi quando passaram a dar espaço para que ele decidisse sobre o que vestir e como se portar.
“Ele é um menino bem resolvido e a situação só nos uniu e ensinou sobre a tolerância, sobre o respeito. É uma luta diária por ele, mas a gente não se prende ao que as pessoas vão pensar. Meu filho precisa ser feliz”, disse a mãe.
Os pais contam que a dificuldade de lidar com a escolha não foi em casa, mas fora dela. Já aos oito anos ele era alvo de situações de preconceito e isso se acentuava com a falta de reforço da identidade, com um nome não compatível com a posição.
“Agora quando eu for ao médico, por exemplo, vou ser chamado pelo meu nome, pelo que eu sou”, disse o menino feliz. 
A mãe comemorou a decisão nas redes sociais.

Fonte: https://poenaroda.com.br/diversidade/aos-8-anos-menino-trans-comemora-mudanca-de-nome-e-genero-nos-documentos-posso-ser-quem-sou/?