Ainda é cedo para afirmar a motivação do crime que ocasionou a morte do taxista Edísio Correia Santos, de 64 anos. Entretanto, para o presidente do Sindicato dos Taxistas do Estado de Alagoas (Sintaxi), Ubiraci Correia, a morte de Edísio pode ter sido um “acerto de contas”. O corpo do taxista foi encontrado na tarde dessa quarta-feira (23) em um matagal que dá acesso aos conjuntos residenciais no bairro do Petrópolis, em Maceió. Ele estava com uma marca de tiro na parte de trás da cabeça.

O Cada Minuto conversou com o presidente do sintáxi que comentou que "é prematuro dizer qual o motivo que levou o suspeito a assassinar o taxista", mas que a forma que o suspeito agiu mostra que não foi um latrocínio.

“Ele abandonou o carro no Prado. Geralmente quando é latrocínio ou sequestro seguido de morte os pertences da vítima são levados” , apontou Ubiraci.

Ele também explicou que a maioria dos casos relacionados às mortes de taxistas envolve algo pessoal. “Quando acontece um crime assim ficamos sabendo depois que tinha algo ‘particular’, como um acerto de contas”.

Correia disse que o caso ainda vai ser investigado pela polícia, mas que o sindicato cogita essa linha de investigação. “Liguei para o secretário Lima Junior e queremos que o assassino seja preso e pague pelo que fez”.

Edisio Correia desapareceu na terça-feira (22) após sair para trabalhar. Ele conduzia um veículo de modelo Astra de placa MNG 3648. O carro do taxista foi abandonado no bairro do Prado. As imagens de circuitos de segurança mostram o momento exato em que um rapaz deixou o carro na rua.