Em entrevista à reportagem do CadaMinuto, nesta quinta-feira, 20, um parente de Eduardo Athayde, músico encontrado morto ao lado da advogada Daiana Monteiro, na terça-feira, dia 18, que preferiu não ser identificado, informou que Dudu era espírita e que a família não acredita que ele tenha tirado a própria vida, como foi inicialmente apontado pela polícia.
Além disso, ele disse ainda que Eduardo passou a ter depressão após a morte do pai, no ano passado, e que fazia uso de remédios controlados. Segundo relatos do parente, Dudu estava passando por um momento ruim.
“Ele era espirita, por isso que nós ‘duvidamos’ dessa questão de suicídio. Ficamos pensativos, pois, ele falava muito dessa questão do espiritismo, e, devido a isso, não só os familiares como também os amigos, ficaram se questionando sobre o ocorrido. Mas, talvez devido aos efeitos colaterais do medicamento, ele não tenha respondido por si e, infelizmente, ele não está mais aqui”, contou o parente.
Ainda conforme as informações do familiar, Dudu sempre foi muito bem visto pela sociedade, além de ser muito tranquilo, não usava drogas ilícitas e também não tinha nenhum histórico ruim.
Questionado sobre o suposto relacionamento entre Eduardo e Daiana, que também foi encontrada morta ao lado do músico, ele disse que a família, realmente, não tinha nenhum conhecimento do relacionamento dos dois e que nunca havia visto a moça.
O caso
A irmã de Dudu foi surpreendida com o casal morto quando foi chamá-lo para almoçar, logo acionou a polícia. Segundo o comandante do 4º BPM, pela cena encontrada “tudo indica que se trate de homicídio seguido de suicídio”.
Equipes da Polícia Militar, do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local para realizar os procedimentos padrão e recolher os corpos.
Dudu Athayde, como era conhecido no meio artístico, era ex-baterista da banda de axé Cannibal, e também participou da banda do cantor e compositor alagoano Djavan.
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*Estagiária sob supervisão da editoria