As investigações das mortes de Eduardo Henrique Athayde, ex-baterista da banda Cannibal e da advogada Dayana Maria Monteiro, do Ceará, encontrados mortos dentro da residência do músico na tarde de ontem, dia 18, serão conduzidas pela delegada Simone Marques, da Delegacia de Homicídios. As testemunhas devem começar a ser ouvidas só na semana que vem.

Ainda ontem o perito criminal do Instituto de Criminalística, José Fernando da Silva, Dudu Athayde confirmou que o disparo foi efetuado por uma pistola 765 e teria entrado pelo lado direito da cabeça de Dudu Athayde e saído do lado esquerdo da cabeça. Já Dayana estava com um tiro na testa, mas a bala não saiu do corpo da vítima.

O delegado Antônio Henrique que esteve ontem no local do crime comentou que  é preciso  aguardar o resultado da perícia. As câmeras de segurança de um estabelecimento comercial onde o casal comprou sushi também serão analisadas”, afirmou ele.

O caso

No início da tarde desta terça-feira, os corpos de Eduardo Henrique Athayde e Dayana Maria Monteiro foram encontrados em cima de um sofá cama localizado dentro do estúdio de gravação que fica na casa.

A irmã de Dudu Athayde foi surpreendida com o casal morto quando foi chamá-los para almoçar.

Segundo o comandante do 4º BPM, pela cena encontrada “tudo indica que se trate de homicídio seguido de suicídio”.

Equipes da Polícia Militar, do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) estiveram no local para realizar os procedimentos padrão e recolher os corpos.

Dudu Athayde, como era conhecido no meio artístico, também participou da banda do cantor e compositor alagoano Djavan.