Foram liberados na tarde desta quinta-feira (22), os dois suspeitos de pornografia infantil presos pela manhã, em Maceió, durante a operação Luz na Infância, deflagrada pela Polícia Civil. Marcelo Luís Fernandes Costa, de 55 anos, e Luiz Gustavo da Silva Pereira, de 34, foram soltos da Central de Flagrantes I após o pagamento de fiança.

As duas prisões ocorreram durante cumprimento de três mandados de busca e apreensão, acompanhados por quatro peritos do Instituto de Criminalística (IC), da Perícia Oficial do Estado.

Conforme divulgado pela Polícia Civil, no bairro do Poço, onde Luiz Gustavo foi preso, foi comprovada a prática de pedofilia e pornografia infantil.  A outra prisão aconteceu no bairro Santa Amélia, onde Marcelo Luís também estava com material que caracterizaria pornografia infantil.

Também foram apreendidos com os suspeitos, computadores, smartphones e pendrives, aonde o material pornográfico infantil era armazenado.

Em Ponta Grossa, foi cumprido mandado em uma residência, mas nada foi encontrado. 

Um primeiro levantamento, feito pelos peritos, constatou a existência de fotografias e vídeos pornográficos com crianças.

Na Central de Flagrantes I no bairro do Farol, os presos foram autuados pelo delegado Leonardo Assunção, coordenador daquela unidade policial.

A ação foi coordenada pelas delegadas Adriana Gusmão (Delegacia dos Crimes Contra a Criança), Bárbara Arraes (11º Distrito da Capital) e pelo delegado Fabrício Nascimento (Núcleo de Inteligência da Delegacia Geral).

A delegada Adriana Gusmão disse que o trabalho visou “alvos qualitativos onde foram encontrados materiais que comprovam os crimes de pornografia e pedofilia. Nosso foco foi apreender mídias digitais. Encontramos várias fotos e vídeos de crianças em computador, de cerca de 2 anos a 5 anos de idade”, explicou a delegada.

A Operação Luz na Infância 3 é fruto de cooperação entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública, a Polícia de Imigração e Alfândega dos EUA (US Immigration and Customs Enforcement – ICE), o Corpo de Investigações Judiciais (CIJ) do Ministério Público Fiscal da Cidade Autônoma de Buenos Aires e as Polícias Civis do Brasil para o desenvolvimento e aprimoramento da atividade de repressão à exploração sexual infanto-juvenil.

A operação aconteceu também em outros 17 estados, no Distrito Federal e na Argentina.

*Com Ascom/PC