Os advogados que foram presos durante duas operações policiais [sendo uma no fim de agosto e outra nessa terça-feira (04)] atuaram em conjunto em alguns processos de execução na área cível. Segundo o delegado Gustavo Xavier, o esquema gerou um prejuízo de mais de R$ 400 mil.
Conforme o delegado, os advogados tinham ciência da fraude e colhiam as assinaturas dando entrada junto ao Judiciário para a vantagem ilícita. “Eles falsificavam os documentos e lesionaram as famílias de outros estados. Eram famílias que ganhavam ações e deveriam receber o valor da causa”.
Na primeira fase da operação [realizada no dia 23 de agosto] três pessoas foram presas: o advogado João Carlos Renovatto; Jurandir Cunha Oliveira [preso em Porto Alegre] e José Antônio da Silva, em Maceió. O total do prejuízo foi de R$ 220 mil. A ação também aconteceu no Rio Grande do Sul.
Já na segunda fase realizada nessa terça foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva, sendo um deles contra o advogado que já está detido, João Carlos Renovatto.
Foram presos nessa terça-feira, o taxista Flávio Firmino da Silva; o advogado João Paulo Duarte; o filho de um magistrado identificado como Jairo Xavier Costa Júnior. Todos foram autuados pelos crimes de associação criminosa, falsidade ideológica e furto mediante fraude.