Mais de 24 horas depois do assassinato do reeducando Mikael Anderson da Silva, ocorrido ontem, dentro do Presídio de Segurança Máxima, as causas de sua morte ainda são desconhecidas.

A assessoria de Comunicação da Perícia Oficial de Alagoas (POAL) informou nesta quinta-feira, 02, que os médicos legistas ainda não concluíram os exames de necropsia, mas tudo indica que devam ser concluídos ainda hoje.

O delegado Eduardo Méro, coordenador da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informou à reportagem do CadaMinuto que só poderá se posicionar quanto aos andamentos do processo após a emissão do laudo pericial com as causas da morte de Mikael Anderson.

Informações ainda não confirmadas dão conta que a vítima teria sido assassinada por outros reeducandos, sendo obrigada a ingerir um líquido, uma espécie de veneno, composto por diversas drogas que induzem à morte.

A assessoria de Comunicação da Secretaria de Estado de Ressocialização e Inclusão Social (Seris) informou que foi instaurado um Procedimento Administração Disciplinar (PAD) para apurar o caso.

Mikael Anderson  já tinha sido preso por roubo, receptação e porte ilegal de arma de fogo. Ele, junto com outros quatro presos chegou a fugir do Complexo de Delegacias Especializadas (Code), na Mangabeiras, após serrarem as grades e arrombarem os cadeados em 2016.