Nesta sexta-feira, dia 03 de agosto, completa um ano em que o agropecuarista Cristóvão Rodrigues da Silva, 61 anos, foi visto pela última vez quando voltava da cidade de Murici com destino a Maceió. Durante esse tempo, os familiares passaram meses procurando, até que uma denúncia levou policiais a um carro carbonizado no município de Pilar.
Dentro do veículo estava a ossada do empresário, que foi identificada no dia 30 de dezembro. Mesmo com o aparecimento do corpo, familiares ainda buscam por solução definitiva sobre o caso: quem matou Cristovão?
Durante o processo de investigação, o desaparecimento do agropecuarista mudou de delegado e até passou a ser conduzido por uma comissão. A Polícia Civil segue duas linhas de investigação, mas não apontou nenhum suspeito ou possível motivação do crime.
O advogado Thiago Pinheiro, que atua junto com a família da vítima, confirma que o caso tornou-se muito complexo devido ao tempo de investigação sem autoria revelada.
“Isso traz uma angústia aos familiares que tem sua impressão sobre a autoria, mas no momento aguarda a nova comissão de delegados, que se apresenta disponível e envolvida com o caso”, emendou advogado.
De acordo com Pinheiro, com a mudança na comissão de investigação os familiares passaram a ter maior acesso as investigações e tem ajudado a Polícia Civil na junção das provas. “A família tem uma linha de suspeição, todavia precisa ser confirmada através da conclusão do inquérito”, afirmou o advogado.