Um escritório de advocacia é investigado pela Polícia Federal em Alagoas por ter envolvimento em uma associação criminosa, especializada em fraudar o INSS. Nesta terça-feira (24), a PF deflagrou uma Operação Partenon, com a finalidade de reprimir crimes previdenciários na cidade de Maceió/AL.

Além do escritório, o esquema ainda contava com a participação de servidor daquele Órgão. Para identificar esse fato, os agentes cumpriram mandado de busca e apreensão na Agência Ari Pitombo, localizada no bairro da Jatiúca, onde recolheram documentos e computadores.

A PF conta com o apoio da Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária - COINP da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda. A investigação teve início em 2015, mediante denúncia encaminhada à Polícia Federal e à Gerência Executiva do INSS em Maceió/AL, apontando possível manipulação para concessão e manutenção de benefícios de auxílio-doença.

 Com o decorrer dos trabalhos investigativos da Policia Federal evidenciou a existência de esquema criminoso cujo "Modus Operandi" consiste no recebimento de benefício de auxílio-doença por pessoa que se apresenta em plena atividade laboral, bem como a participação de escritório de advocacia e servidor do INSS, atuando em desfavor da Previdência Social.

Segundo a Inteligência Previdenciária, o prejuízo identificado até o momento, é de pelo menos R$ 443.835,84 (quatrocentos e quarenta e três mil e oitocentos e trinta e cinco reais e oitenta e quatro centavos). No entanto, a desarticulação do esquema criminoso proporcionará uma economia anual estimada em mais de R$ 1.792.563,24 (um milhão setecentos e noventa e dois mil e quinhentos e sessenta e três reais e vinte e quatro centavos).

A Operação contou com a participação 30 policiais federais e um servidor da Secretaria de Previdência do Ministério da Fazenda. O nome da operação “OPERAÇÃO PARTENON” é uma alusão ao fato de um dos alvos ser descendente de grego.