O Ministério Público do Estado, por meio da Promotoria de Justiça de Porto Calvo, instaurou inquérito para investigar a denúncia de que a Delegacia de Jacuípe não oferece condições para permanência de policiais e detentos, apresentando graves problemas estruturais, como paredes mofadas, sistema elétrico danificado, celas insalubres, condições sanitárias precárias, presença de escorpiões, baratas e cobras, além de acúmulo de material apreendido.
Na ocasião, o Sindpol informou, por meio de sua assessoria de Comunicação, que o prédio - que abriga ainda uma guarnição da Polícia Militar -, está com rachaduras nas paredes e infestação de escorpiões e cobras jararacas. O imóvel fica próximo a um rio e a um matagal, o que facilita a proliferação de insetos.
O Sindpol anunciou que oficializou o problema à Secretária de Estado de Segurança Pública e à Delegacia Geral da Polícia Civil, para que providências fossem tomadas.
Interdição
Na portaria publicada no Diário Oficial do Estado desta quinta-feira (05), o promotor de Justiça de Porto Calvo, Adriano Jorge, destacou que o inquérito visa averiguar os fatos e propor as medidas judiciais cabíveis, inclusive, se for o caso, a interdição do prédio.
Além de requisitar informações ao titular da delegacia local e ao Estado de Alagoas acerca das eventuais providências já adotadas, o promotor requisitou da Secretaria Municipal de Saúde de Jacuípe, uma inspeção sanitária no estabelecimento, a fim de emitir relatório circunstanciado sobre as condições do local, bem como se as celas atendem aos requisitos previstos na lei de execução penal.
Na mesma edição do DO, Adriano Jorge também instaurou inquérito para apurar a denúncia de que, após a interdição do matadouro da cidade, o mercado local estaria sendo abastecido com carne clandestina, transportada em caminhonetes com carrocerias abertas, sem condições algumas de higiene.
