Desde adolescente que ela fazia planos de casamento e constituir família. Teria só um filho, determinara.  

Encontrou o grande amor, casou e engravidou. Tudo nessa seqüência de filme.

A gravidez deixou-a  instável, mas, isso não preocupava ninguém. Em uma gravidez as mudanças bruscas eram normais-afirmavam.

Afinal,   chegou o grande dia e o seu menino nasceu e recebeu o nome de Renato.

O menino que ela tanto desejava nasceu, mas não a deixou tão feliz, como ela imaginou que ficaria.

Depois que o seu Renato veio ao mundo, brotou  dentro dela uma tristeza  tão grande, mas, tão grande que  passou a ter medo de cuidar do bebê, de machucá-lo, da responsabilidade de tê-lo. Passou a rejeitar Renato, e se fez uma mulher triste.  

Uma semana depois de ter o seu menino,  ela se matou.

Depressão pós parto- me conta  a prima. E a família está toda arrasada. Não sabe o que fazer.

E o Renato tão desejado, desde a adolescência da menina,  ficou sem mãe.

Ela se matou.

Suicídio é problema de Saúde Pública,Excelência Renan Filho.

Precisamos conversar sobre suicídio.