Foi realizada uma reunião entre o Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL) e a Fundação Getúlio Vargas (FGV), na manhã desta segunda-feira (26), para definir a nova data da prova para oficial e esclarecer os incidentes ocorridos durante a aplicação das avaliações do concurso para servidores do TJ/AL, no domingo (25).


Para garantir a isonomia do certame e evitar prejuízos aos candidatos, a prova para o cargo de oficial de justiça foi anulada devido a um equivoco da FGV durante a entrega dos cadernos. De acordo com a assessoria de comunicação do TJ, os concorrentes acabaram recebendo a prova de outro cargo. No entanto, o certame ocorreu normalmente quanto aos demais cargos.

Conforme Otávio Leão Praxedes, presidente do TJ, foi cobrado que as medidas cabíveis para contornar a situação sejam tomadas com agilidade, mas reiterou seu respeito pela FGV e ressaltou que a Fundação é reconhecida nacionalmente por sua seriedade. 

Na ocasião, a FGV, representada pela coordenadora Karin Merz, assumiu a responsabilidade pelos incidentes e se comprometeu a iniciar os procedimentos para ressarcimento dos candidatos que comprovarem gastos com passagem e hospedagem para comparecer ao exame. A organizadora também garantiu que a nova prova será realizada o mais breve possível.

O juiz Ygor Figueirêdo, presidente da Comissão do Concurso, explicou que o certame foi realizado para 42.762 pessoas, mas o problema diz respeito apenas aos 3.711 candidatos para o cargo de oficial de Justiça.

“Nós remarcaremos a prova, em data a ser definida ainda esta semana. Só estamos estudando quais outros concursos estão acontecendo nos demais estados, a fim de não coincidir datas”, informou Ygor Figueirêdo.

Cargo de técnico

Com relação à prova para o cargo de técnico judiciário, Figueirêdo reconheceu a ocorrência de um incidente em uma única sala na Universidade Tiradentes (Unit). Os candidatos questionaram uma abertura em um dos envelopes das provas.

“A prova estava realmente com essa abertura, mas a lona onde vem a prova, a lona principal, veio com o lacre e ele estava inviolado, conforme verificado pelos próprios candidatos. Não tem risco algum de essa lona ter sido rompida. Nós entendemos que isso não tinha o condão de macular o concurso, porque era impossível que alguém tivesse tirado a prova dali de dentro. Explicamos aos candidatos o que tinha ocorrido, demos a eles o tempo adicional, e a prova transcorreu normalmente”, esclareceu o presidente da Comissão.

Quanto a isso, a FGV assegurou que tem um rígido controle do sigilo da prova, e que o dano ao envelope deve ter sido causado durante o transporte.

*Com Assessoria