A Polícia Civil já encaminhou à Justiça o pedido de prisão preventiva do policial militar Ivan Augusto acusado de assassinar a esposa Expedita da Silva, 37 anos, que será sepultada nesta quinta-feira (25). O caso será encaminhado a Delegacia de Homicídios, mas o delegado Roberval Davino confirmou o indiciamento do militar pelo crime de feminicídio.
O delegado foi responsável pelos primeiros levantamentos sobre o crime, que ocorreu dentro do apartamento do casal, localizado no bairro São Jorge. Além do indicamento pelo crime de feminicídio, o militar também é acusado de agredir a filha.
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Expedita da Silva foi atingida por mais de sete disparos de arma de fogo e morreu no Hospital Geral do Estado(HGE) devido à gravidade dos ferimentos. Testemunhas relataram a reportagem do CadaMinuto na sexta-feira que ouviram o casal discutindo e logo em seguida escutaram diversos disparos de arma de fogo. Um vizinho – que não quis se identificar – informou que após o crime o policial saiu gritando que havia matado a mulher e deixou o local em um veículo.
Essas testemunhas já foram ouvidas pela Polícia Civil e pesam contra o militar que confessou ter atirado na esposa. Ivan Augusto está preso administrativamente no presídio Militar, mas poderá ser transferido sistema prisional após a decisão judicial determinando a prisão preventiva.