Aí estão os números da pesquisa TDL para o Senado com os pré-candidatos na eleição marcada para daqui a nove meses. Antes de falar da pontuação dos concorrentes, é obrigatório ressaltar que, nos cenários apresentados, a soma de indecisos e nulos fica em torno de 40%. É muita coisa em aberto. O destino final de todo esse caminhão de votos, em boa medida, será decisivo para o resultado das urnas. Não se pode esquecer ainda que o eleitor vota em dois nomes, o que muda muita coisa.

 

Sem minimizar qualquer tipo de ressalva, portanto, não se pode deixar de constatar uma evidência quanto aos índices da pesquisa: a fotografia do momento mostra uma corrida embolada. Vamos repassar os números. Renan Calheiros tem 28%; Benedito de Lira aparece em segundo com 22%; Teotonio Vilela Filho vem com 20%; e o ministro Marx Beltrão obteve 16% das preferências.

 

Na sequência desse cenário, a pesquisa traz o procurador-geral de Justiça, Alfredo Gaspar de Mendonça, e o empresário e presidente do CSA, Rafael Tenório, empatados com 7%. Os dois teriam avenida para sonhar com uma das cadeiras. Já o ex-governador Téo Vilela e o ministro Marx Beltrão confirmam que entram no jogo para brigar pelo topo. Por isso dizem por aí que nunca houve uma eleição para o Senado como a deste ano. A missão dos dois atuais senadores não é fácil.

 

A pesquisa mostra que Renan seria reeleito, mas Benedito está ameaçado pelo ex-governador tucano, que aparece num empate técnico com o parlamentar do PP. Mesmo a posição de Renan não é confortável. De novo lembro o fato de o eleitor escolher dois nomes, o que torna a disputa mais imprevisível, talvez. Assim como para governador, há nomes que não confirmam a candidatura, o que deixa o panorama ainda instável. Aliás, no calendário político, novidade só após o carnaval.