Os casos de abuso sexual contra meninas estão aumentando cada vez mais em Alagoas. Somente nesta semana, três casos foram registrados. Nesta quinta-feira (27), um homem acusado de estuprar a filha de 16 anos que está grávida foi preso na cidade de Porto Real do Colégio.

Agentes da delegacia de Porto Real prenderam Aelson Gomes da Rocha foi detido no Sítio Marabá, zona rural daquele município, localizado na região do Baixo São Francisco, onde residem ele e a vítima.

A adolescente, segundo as informações recebidas pela polícia, está grávida de quatro meses e as suspeitas são de que o próprio pai dela seja também o pai do futuro bebê. O delegado informou ainda que a vítima sofria ameaças do pai e constante abuso sexual.

Ela foi ouvida na presença do Conselho Tutelar, relatando tudo o que estava acontecendo, tendo o delegado determinado a prisão em flagrante de Aelson Gomes.

Craíbas

Também na quinta-feira (27), um homem acusado de estuprar a sobrinha de oito anos de idade, no município de Craíbas, no Agreste do estado. O pai da vítima, que presenciava os abusos, também já foi preso acusado de estuprar outra filha.

João de Lima, 27 anos, conhecido como “Irmão do Chico”, é tio paterno da vítima. Segundo informações policiais, a menina foi molestada pela primeira vez quando tinha cinco anos e, desde então, sofria abusos sexuais diariamente e de forma continuada durante cerca de três anos.

Ainda segundo a polícia, a violência sexual acontecia na presença do pai da menina, Francisco de Assis Lima, 40 anos, vulgo “Chico”, que nada fazia para evitar o crime.

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Campo Alegre

Na quarta-feira (26), o padrasto e o filho de 22 anos foram presos acusados de estuprar uma menina de 10 anos, na cidade de Campo Alegre. Segundo a Polícia Civil, a mãe da menina também foi presa porque seria conivente com a prática.

De acordo com a Polícia, os acusados são da mesma família, sendo padrasto de 38 anos, mãe de 48 e irmão de 22. Os nomes não foram divulgados.

A informação chegou à autoridade policial por meio de uma denuncia do Conselho Tutelar e do Ministério Público. Imediatamente, a Polícia Civil instaurou inquérito policial para as investigações, com todas as cautelas necessárias a um caso desta natureza, por ser um crime hediondo e contra uma criança.

*com Ascom PC