O Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal) vai realizar uma Assembleia nesta terça-feira (25) para decidir se deve continuar com a greve após a decisão do desembargador Fernando Tourinho que considera a greve ilegal e abusiva. A categoria realizou um ato nesta segunda-feira (24) com concentração na praça Deodoro e de lá seguiram para a secretaria de Finanças, no Centro de Maceió.
Segundo a assessoria de comunicação do Sinteal, a presidente Maria Consuelo Correia foi notificada oficialmente pela Justiça, mas a categoria vai se reunir para definir se mantém a greve.
Apesar da primeira informação do Sinteal de que não havia sido notificado pela Justiça, o Tribunal de Justiça (TJ/AL) apresentou uma certidão de intimação afirmando que a presidente estava ciente da notificação.
Segundo a certidão de intimação do TJ, o oficial de Justiça teria ido ao Sinteal no domingo, por voltas das 9h e entregue a intimação na pessoa da presidente. Além disto, o oficial garantiu que Maria Consuelo recebeu a contrafé e estava ciente do mandado.
Com a proposta de reajuste zero para os funcionários, a categoria pede um reajuste de 7,64% no piso salarial.
A Secretaria Municipal de Economia (Semec) informou, por meio de nota, que devido à crise no país a administração pública tem trabalho com o máximo de esforço para manter as contas em ordem, incluindo os pagamentos dos servidores e que realizar o reajuste dos servidores levaria a folha de pagamento da cidade para o vermelho, como o que acontece na cidade do Rio de Janeiro, onde os servidores sofrem com o não pagamento dos salários, devido à reajustes desorganizados. Por este motivo, a Prefeitura de Maceió entende que não é cabível o reajuste salarial neste momento.