Quarenta e quatro homicídios foram registrados em Alagoas durante o Carnaval, entre sexta-feira, 24, e quarta-feira de Cinzas, dia 1º de março, representando um aumento de 33% em relação ao mesmo período do ano passado, quando ocorreram 33 assassinatos.

Os números foram apresentados pelo secretário de Segurança Pública, coronel Lima Júnior, na tarde desta quinta-feira, 2, em entrevista coletiva à imprensa. Segundo ele, dos 44 assassinatos, apenas dois – um duplo homicídio registrado na Chã da Jaqueira, em Maceió – estão ligados às festividades.

Dos 44 crimes letais intencionais, 18 ocorreram na capital, sendo nove deles relacionados ao tráfico de drogas.

Já os acidentes de trânsito nas rodovias alagoanas tiveram redução de 20% entre 2016, quando houve dez registros no período, e 2017, com oito registros.

O número de armas apreendidas subiu de 13 no ano passado para 27 este ano, assim como aumentou também o número de veículos recolhidos em operações policiais, de 10 para 19.

A Polícia Civil registrou 854 ocorrências durante os seis dias de festas, a maior parte relacionada a roubos (181), extravio (139) e furto (114). Dos 854 registros, 311 tinham relação com o carnaval.

O Corpo de Bombeiros Militar (CBMAL) registrou 5.476 ocorrências, contra 4.966 no carnaval de 2016. Este ano, as ocorrências foram as seguintes: combate a incêndio (34); busca e salvamento (nove); atendimento pré-hospitalar (60); afogamento (18); criança perdida (16) e ações preventivas (5.339).

Ao final da apresentação, que contou com a participação de integrantes da cúpula da Segurança Pública do Estado, o secretário destacou que considerou o policiamento específico durante o Carnaval como positivo.

"Considero como muito bom o nível da segurança nos locais onde houve festas carnavalescas. Isso foi alcançado por causa do grande número de policiais nas ruas, o que acaba diminuindo a criminalidade nessas localidades. Também destacamos que os outros homicídios e ocorrências que tivemos, se deram, em grande parte, pela ação do tráfico de drogas no estado" justificou.

*Colaborador