Rafael Braga, o jovem do "caso do Pinho Sol" está preso desde 20 de junho 2013, na época tinha 23 anos. É o único preso e condenado,entre milhares de manifestantes, que foram as ruas no Brasil.
Rafael Braga é o bode expiatório dos protestos de junho de 2013.
Prisão, declaradamente, ilegítima e racista.
Rafael Braga foi preso por policiais civis, no bairro da Lapa, Rio de Janeiro, afirmando que o ,então morador de rua, estava portando um coquetel Molotov (supostamente, uma garrafa de Pinho Sol cheia de álcool e um pano no gargalo).
Rafael Braga foi julgado pela justiça brasileira, a mesma que ainda, traz na memória oficial a concepção secular e geracional do escravismo , maximizando a segregação do povo preto.
É absurdo o encarceramento de Rafael Braga, Excelência! Condenado por portar uma garrafa de Pinho Sol.
O Estado negligencia os direitos constitucionais de um homem preto, pobre e socialmente invisível
É imperativo que o Estado tenha lucidez política para libertar,Rafael Braga, e pensar respostas adequadas para resolução imediata desse caso.
E isso exige tomada de posição política do presidente da República.
A prisão de Rafael Braga é uma das estratégias intimidadora da violência institucional, declaradamante racista. É a violência que pune um para dar “exemplo” a tantos a não repetir mais a a história.. É violência pedagógica, que domestica e cristaliza o medo coletivo.
Domesticação étnica de uma guerra sem fim.
Liberte, Rafael Braga, presidente Temer, antes que os danos , como a humilhação, a dor congelada , quebra da identidade e principalmente, o direito a vida no ambiente iníquo e explosivo da prisão violenta,virulenta, caótica sejam irreversíveis.
Libertar Rafael Braga deve ser uma das políticas prioritárias de seu governo.
Liberte, Rafael Braga, presidente Temer!
Entenda o caso Rafael Braga:
Acusado de portar material explosivo quando levava apenas duas garrafas plásticas de produtos de limpeza – uma de água sanitária da marca Barra e outra de desinfetante da marca Pinho Sol -, Rafael foi preso enquanto acontecia, no Centro do Rio, a grande manifestação de 20 de junho de 2013. Mesmo sem ter qualquer ligação com a manifestação, durante a qual outras pessoas foram presas e logo liberadas, ele foi denunciado pelo MP-RJ (Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro) e, com uma agilidade atípica em processos judiciais, condenado em primeira instância apenas cinco meses depois – tendo permanecido preso enquanto aguardava o julgamento por um crime que nunca cometeu.