Atendendo a convite de Rosiane Rodrigues, secretária adjunta da Secretaria de Estado da Cultura, a escritora, publicitária e ativista preta, Arísia Barros tem em destaque nas páginas da 2ª edição da Revista da SECULT em Cena,o artigo “A Pequena África Chamada Alagoas”, escrito originalmente, em 2007 e publicado no Caderno Saber, da Gazeta de Alagoas, pelo jornalista Enio Lins .
O artigo vem cumprindo o papel a que foi destinado, de servir como ponto de referência interpretativa e a complexidade sobre a realidade racial nos espaços da escola e das Alagoas de Palmares.
O Pequena África teve grande circulação na mídia, foi reproduzido em vários sites e vem servindo como fonte de pesquisa para inúmeros trabalhos acadêmicos, dentre eles o TCC de Antonia Matilde Sarmento de Souza, intitulado Práticas de letramento na Educação de Jovens e Adultos, pela Universidade Federal de Alagoas, em 2010.
Serviu de referência para o trabalho acadêmico denominado: ”Estudos acerca da identidade negra afro-religiosa na Baixada Fluminense: a construção histórica de uma relação entre identidade, reivindicação política e religião”, que faz parte dos Anais do XXVI Simpósio Nacional de História – ANPUH , São Paulo, julho 2011, tendo como autoras a doutora em Sociologia e professora Adjunta no Departamento de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – Andrea Lopes da Costa Vieira e Adriana Maria Braga Botelho e Silva, graduada em Licenciatura em Educação Física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro – UFRRJ. graduanda no Curso de Licenciatura em História da Universidade do Grande Rio para a composição do artigo:
Foi também publicado na Revista eletrônica da Fundação Cultural Palmares e deu título ao livro A pequena África chamada Alagoas, lançado em 2007, pela editora pernambucana, Edições Bagaço..
Segundo Arísia Barros: “O livro é uma coletânea de artigos publicados em jornais locais e na Internet. Para começar os artigos contei com o incentivo máximo do jornalista Enio Lins que me “intimou” a colocar as idéias no papel, daí surgiu o produto final."
A 2ª edição da SECULT em Cena será lançada posteriormente.
Sobre a SECULT em Cena.
Para Melina Freitas, secretária de estado da Cultura, “A revista Secult em Cena chega como um novo capítulo na história da cultura alagoana, fazendo um registro da nossa identidade, daquilo que devemos reconhecer como nosso, que devemos valorizar e nos apropriar. Nossas manifestações folclóricas, danças, religiosidade são nossas raízes, são a base para a construção dos caminhos que iremos trilhar. Por isso, tenho sempre frisado a necessidade de aflorar o sentimento de pertencimento no alagoano”.
“Esta produção é uma forma de despertar o sentimento de pertencimento, mostrando para a sociedade tudo o que vem sendo produzido no universo cultural alagoano. A revista reafirma o compromisso do Governo de Alagoas com o fomento e o desenvolvimento de nossas manifestações culturais e também abrir ainda mais o diálogo com toda a sociedade”, destacou a secretária.