Dezoito reeducandos morreram em Alagoas dentro das unidades prisionais no ano de 2016, segundo dados da Secretaria de Ressocialização e Inclusão Social (Seris). Deste total, sete foram mortes violentas e as demais causas clínicas.
O levantamento foi realizado pela Chefia de Pesquisa e Estatística (CPEST) e mostra que o Presídio de Segurança Máxima registrou três casos de mortes violentas, a maior quantidade entre as unidades do estado.
Os presos que morreram de forma violenta nesta unidade foram Luciano Soares da Silva Rocha, Ricardo Afonso Ferreira Sarmento e Marcondes da Silva Soares. No Baldomero Cavalcanti ocorreu a morte violenta de Rafael Gonçalves Borges, no Cyridião Durval morreram de forma violenta os reeducandos Manoel Messias da Silva e Marcos Antônio dos Santos. No Centro Psiquiátrico Judiciário (CPJ) foi registrada a morte de Raul Bispo.
Já o Baldomero Cavalcanti foi a unidade que mais registrou mortes naturais, cinco no total: Jailson Augusto dos Santos, Michel Angelo da Silva, Antônio José da Silva, Giovani Welisson Barbosa e Giovane Barbosa.
No Cyridião foram registradas as mortes por causa natural de Bruno Roberto Estevão Rosário e Jailson Daniel dos Santos. No Cadeião ocorreram as mortes de Cledson Alves dos Santos e Cleysson Ferreira da Silva. No Presídio do Agreste vieram a óbito por causas naturais Antônio Roberto Filho e Valdemir Marques Dias.
Em todo o país, foram registradas 392 mortes nas prisões. Os estados do Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Norte lideram a lista com a maior quantidade de mortes registradas, segundo levantamento do G1. Os números apontam que praticamente uma pessoa morre por dia no país dentro de um presídio.