Depois de quatro anos da morte do advogado e agropecuarista Alberto Reyneri Pimentel Canales Ybarra, os quatro acusados de envolvimento no crime serão julgados, nesta quinta-feira (15), pelo 3º Tribunal do Júri da Capital. O julgamento será conduzido pelo juiz Geraldo Cavalcante Amorim, no Fórum do Barro Duro.

Segundo a assessoria de Comunicação do Tribunal de Justiça (TJ/AL) o crime ocorreu na noite de 16 de agosto de 2012, na Fazenda Acapulco, propriedade da vítima, em Palmeira dos Índios. De acordo com os autos, os denunciados Paulo Roberto Xavier de Araújo, Rogério Ferreira dos Santos e Eli Oliveira de Almeida entraram na Fazenda, encapuzados, e praticaram o homicídio a mando do ex-vereador Arnaldo Cavalcante.

Consta na denúncia que o crime foi motivado por uma briga que ocorreu anteriormente, na residência do advogado Lutero Beleza, onde a vítima esmurrou o também réu Arnaldo Cavalcante Lima, que para se vingar da agressão teria contratado os serviços de Eli Oliveira, para executar a vítima.

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O caso

Alberto Reyneri foi assassinado com cerca de 20 tiros de pistola em sua fazenda, situada na zona rural de Palmeira dos Índios. O advogado foi surpreendido por dois homens encapuzados que invadiram a sua propriedade e efetuaram os disparos.

O ex-vereador Arnaldo Cavalcante Lima e suspeito de ser o mentor intelectual do crime foi preso cerca de quatro meses após o assassinato do fazendeiro, em dezembro de 2012. De acordo com as investigações, o crime foi motivado por um desentendimento entre a vítima e o acusado. 

Autores materiais

Paulo Bala, Eli Oliveira e o policial militar Rogério Ferreira, conhecido como “Cabo Lelo”, são acusados da autoria material do crime.

*Com Ascom TJ/AL