A audiência de instrução do Caso Abinael, que aconteceria nesta quarta-feira (14), foi cancelada, segundo informou o Tribunal de Justiça de Alagoas. Ainda não há previsão para uma nova data.

De acordo com o Tribunal, o juiz Galdino Amorim, da 3ª Vara Criminal de Rio Largo, informou que as testemunhas do caso ainda não foram ouvidas. As oitivas serão realizadas nas Comarcas em que elas residem, em Maceió, Aracaju e São Paulo.

De acordo com o juiz, já foram expedidas cartas precatórias para que as comarcas intimem, colham os depoimentos destas testemunhas e encaminhem as oitivas para a Comarca de Rio Largo, para que assim seja dada continuidade à audiência.

Na ocasião serão ouvidos os áudios dos depoimentos das testemunhas de defesa e acusação, e na sequência serão interrogados presencialmente os quatro réus: Erickson Dowell da Silva Mendonça, Deivison Bulhões da Rosa Santos, Jonathan Barbosa de Oliveira e Jalves Ferreira da Silva.

O caso

Abinael Saldanha foi visto pela última vez na noite do dia 15 de junho às 21h30 quando deixou sua namorada em casa, após irem à igreja. De lá, ele seguiu em seu carro para sua residência, no bairro do Benedito Bentes em um Peugeot 206 preto, de placa NMD – 1618 e não foi visto mais.

Família e amigos fizeram apelos pelas redes sociais em busca do jovem, que foi dado como desaparecido, mas seu corpo foi encontrado no dia 22 em um canavial no município de Rio Largo.

Seu veículo, um Peugeot preto, foi localizado próximo ao corpo totalmente carbonizado. Papiloscopistas do Instituto de Identificação realizaram a identificação do corpo por meio das impressões digitais. O exame apontou também que o jovem foi executado com um tiro na cabeça, o que caracteriza execução.

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Caso Abinael: quarto envolvido diz que não sabia que se tratava de um homicídio

A Polícia Civil prendeu quatro pessoas acusadas de participação no crime. As investigações apontaram que Ericksen Dowell teria sido o autor intelectual do crime. Abinael acabou morto após cobrar uma dívida e por inveja pelo cargo que ocupava na empresa que trabalhava.

*Com informações do TJ/AL