O réu Rubens Soares da Silva acusado de violentar sexualmente e de matar a estudante de enfermagem Eliene da Silva Nunes será julgado pelo Tribunal do Júri do município de Olho D’Água das Flores nesta quarta-feira (07).

Segundo os autos, o crime aconteceu no dia 28 de março de 2013 e a vítima foi encontrada por volta das 10h, nas proximidades de um colégio no centro da cidade. Eliene da Silva recebeu diversas facadas e não resistiu aos ferimentos.

Durante a realização da perícia, constatou-se ainda que a estudante havia sido estuprada. A polícia chegou ao réu após encontrar a carteira dele nas proximidades do local do crime.

Em depoimento, Rubens confessou ter abusado sexualmente da vítima e a matado. Ele foi pronunciado em novembro de 2015 e será julgado por estupro e homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima).

A acusação ficará a cargo do promotor de Justiça Napoleão Amaral Franco e a defesa terá à frente o defensor público Marcos Antônio da Silva.

O Caso

Eliene Nunes foi morta no dia 28 de março de 2013. O corpo foi encontrado totalmente nu, com golpes de arma branca, na altura do pescoço, levantando a hipótese de que ela tenha sido vítima de estupro, pois também foi encontrado sinais de luta corporal.

Eliene era estudante do curso de técnico de enfermagem, no Santa Juliana e residia no Sítio Gato, no mesmo município. Equipes da Polícia Militar estiveram no local e acionaram o IML (Instituto Médico Legal), que fizeram a remoção do corpo até a delegacia do município, onde o pai da vítima, Esmar Rodrigues reconheceu o corpo da filha.

Junto ao corpo de Eliene, foram encontrados um caderno, um livro e documentos de um homem residente na cidade de Penedo).

Segundo o pai da vítima, que entrou em desespero ao reconhecer o corpo da filha, ela estudava e passava a semana na casa de parentes, voltava pra casa no fim de semana. O mesmo também informou que, não entende o que possa ter acontecido, pois a jovem não relatava nenhum problema.

O caso será investigado e, segundo o delegado, a polícia já tem um suspeito, que não teve o nome revelado para não atrapalhar as investigações.

*Com Ascom TJ/AL