Da série porque faço militância...
Querida Arísia, boa tarde!
Descobri um universo novo a fascinante na educação, EDUCAÇÃO INFANTIL.
Tenho trabalhado com minhas crianças a história de nossa gente, iniciando pela África. Tenho aprendido também com eles. Continuo no primeiro horário na escola e o Hino a Negritude vem sendo trabalhado graças ao momento em que estive com você. Todos os dias ao cantar o hino com as crianças citao o professor Eduardo Oliveira e Arísia Barros, a mulher que me apresentou este hino que em muitos momentos me faz chorar ao cantar.
Houve avanços na construção da Matiz Curricular sobre a identidade do povo brasileiro mas, falta formação continuada, ainda me sinto quanto educadora em débito, quando o assunto se refere a religiosidade e arte, pela falta da formação continuada.
Busco recursos na internet e o canal Futura tem me ajudado, ma,s preciso de mais, de muito mais. Mês passado fui convidada a participar da semana pedagógica de uma Universidade no município de Arapiraca para contar a história de Zumbi, o menino que nasceu e morreu livre e para cantar o Hino a Negritude, e foi isto que me trouxe aqui, vim lhe agradecer.
Foi você quem me fez acordar e buscar conhecer o que o Ensino Médio não me mostrou, o que nunca encontrei em sua totalidade nos livros didáticos, aprendi sobre o Império Romano,sobre a Revolução Francesa, etc..., mas, não me mostraram minhas raízes.
Obrigada Arísia! Reativei este face para lhe deixar este recado. Uso outro face, Receba meu abraço caloroso. Falei com Verônica sobre este ano poder estar com você , com as crianças cantando o hino e ela disse que nos dará total apoio. Caso precise de nós é só nos avisar ,com a antecedência, para que possamos nos organizar. Estou disponível com eles só no primeiro horário, pois pela tarde estou com a educação infantil em outra escola e fica difícil me ausentar. Beijão