A 1ª Promotoria de Justiça da Capital (Defesa do Consumidor) e a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), realizam durante esta semana, uma operação de combate à venda clandestina de combustível e outras fraudes em produtos derivados do petróleo. A ação começou nesta terça-feira (18) e acontecerá em diversos municípios de Alagoas.
Entre os problemas encontrados pelos agentes públicos, estavam a adição elevada de água no litro de gasolina e a chamada “bomba baixa”, quando a quantidade paga pelo cliente é maior do que a quantidade do abastecimento.
Segundo o promotor de justiça Max Martins, no bairro do Tabuleiro dos Martins, o posto de combustível Picuí, próximo ao bairro da Forene chegou a usar 75% de álcool no litro da gasolina, quando o normal seria apenas 27% de acréscimo na mistura. O empreendimento foi interditado. Ele ainda ressaltou que o objetivo é averiguar o funcionamento dos postos. "Queremos garantir que a população que possui o veículo e quer abastecer tenha segurança. Outros municípios também serão fiscalizados, estamos fazendo uma operação séria", comentou.
“Trata-se de uma operação ordinária, que o Ministério Público Estadual realiza, em regra, duas vezes por ano, com objetivo de fiscalizar o comércio de produtos derivados do petróleo em Alagoas. A partir de denúncias dos consumidores, nós mapeamos alvos da ação, que são abordados. Neste ano, a ANP disponibilizou seis equipes para atuar em Alagoas ”, disse o promotor.
Ao final do trabalho da força-tarefa, o Ministério Público e a ANP apresentarão um balanço da operação.
*com Ascom MPE/AL