A coligação “Pra frente Maceió”, que tem o prefeito Rui Palmeira (PSDB) como candidato a reeleição, protocolou junto a Promotoria Eleitoral da 54ª Zona Eleitoral da Capital, quatro notícias-crimes contra o candidato Cícero Almeida (PMDB), da coligação “Pra Frente Maceió voltar a crescer”, por acusações caluniosas.
A primeira diz respeito à acusação, feita pelo adversário, de que Rui Palmeira usou de provas falsas sobre o termo “Máfia do Lixo”. Diz o trecho da representação: “O documento existe e não é falso; porém, Cícero Almeida está incutindo na mente de todos os cidadãos que Rui Palmeira falsificou este documento, praticando o tipo de calúnia”.
A segunda notícia-crime é sobre a acusação, veiculada nos programas eleitorais de Almeida, de que Rui Palmeira é alvo da Operação Lava Jato, aparecendo “numa lista divulgada pelo jornal como beneficiário de 500 mil reais pagos pela Odebrecht”.
Na representação, os advogados da coligação Pra Frente Maceió afirmam que a propaganda é mentirosa e ofensiva “porque Rui Palmeira não é, e nem jamais foi investigado ou teve qualquer participação na operação Lava-jato, não tendo recebido qualquer importância ilegal da referida empresa”.
“Isto posto, é de se reconhecer que a imputação ao noticiante Rui Palmeira da pecha de “corrupto” - por estar incurso na operação lava-jato, e por aparecer em suposta lista de beneficiários da Odebrecht como tendo recebido a quantia de R$500.000,00 (quinhentos mil reais) - imediatamente remete à ideia da prática de atividade ilícita, o que indubitavelmente representa propaganda caluniosa e difamatória, intolerada pelo ordenamento que rege o processo eleitoral”, completam os advogados.
A terceira notícia-crime é relacionada à falsa denúncia de que o prefeito integra a Máfia do Lixo, tendo aumentado em R$ 56 milhões o valor do contrato. Na representação, é alegado que, “ao contrário do que diz Cícero Almeida, foi Rui Palmeira quem procedeu à revisão dos contratos de coleta urbana de resíduos, o que ocasionou a redução de R$ 57.642.566,08 (cinquenta e sete milhões, seiscentos e quarenta e dois mil, quinhentos e sessenta e seis reais e oito centavos), conforme atestou o Ministério Público de Contas junto ao TCE/AL”.
A quarta representação, sobre a acusação, feita pelo vereador reeleito Silvânio Barbosa (PMDB), de que Palmeira é “mafioso” e integra a Máfia do Lixo.
Em inserções quando ainda era candidato, Barbosa alega que Rui manteve contrato com as mesmas empresas envolvidas no caso e ainda fez um acordo par pagar aproximadamente 56 (cinquenta e seis) milhões a m
Sobre essa quarta notícia-crime, a coligação do prefeito destaca: “Posto em xeque pelo povo e pelo Judiciário, que o estigmatizou pela acusação de desvio de dinheiro público, Cícero Almeida procura, pelo subterfúgio da fala infame de Silvanio Barbosa, arrastar Rui Palmeira para a imundície que é só sua, com o nítido intuito de incutir no eleitorado a falsa noção de que também pesa contra Rui Palmeira o comportamento delituoso que ele, Cícero, sói demonstrar”.
