Horas depois do assassinato do 3º Sargento da Polícia Militar, Laércio Santos Lira, 50 anos, na cidade de Penedo, três acusados foram presos durante a madrugada desta quarta-feira (21).

Segundo as primeiras informações, logo depois do crime, Polícia Militar e Polícia Civil atuaram em conjunto realizando algumas buscas na região e encontraram três suspeitos, que não tiveram seus nomes divulgados, mas que podem ter participação no crime.

Os presos foram encaminhados para a Delegacia Regional de Penedo e serão ouvidos pelo delegado Fernando Lustosa. Em contato com agentes da segurança pública na cidade, as investigações estão apenas no começo, mas o assassinato pode ter ligação com o tráfico de drogas.

Isso porque, o sargento assassinado morava na mesma região onde existia uma boca de fumo, o que teria motivado a execução.

O CASO

Um sargento da reserva remunerada da Polícia Militar de Alagoas (PM/AL) foi assassinado a tiros, na noite desta terça-feira (20), na porta de casa, situada na Rua A do Loteamento Santa Luzia, no município de Penedo, interior de Alagoas. O agente da Segurança Pública Laescio Santos Lira, 50 anos, morreu antes de receber atendimento médico.

De acordo com informações do sub-tenente Costa, do 11º Batalhão, o companheiro de farda estava conversando com um vizinho, como fazia de diariamente, quando foi surpreendido pelos disparos. “Testemunhas disseram que dois homens numa motocicleta foram os responsáveis pela execução”, disse o policial, por telefone, ao CadaMinuto.

Para se livrar dos tiros, a vítima correu e faleceu na varanda de sua residência. “Com o objetivo de capturar os autores do crime, nossos homens estão realizando diligências. Nós já solicitamos o reforço da 3ª Companhia de Porto Real do Colégio”, frisou o sub-tenente Costa.

De acordo com a Assessoria de Comunicação da PM/AL, o sargento ingressou na corporação em 1989 e foi para a reserva remunerada em 2013.

O vizinho que presenciou o homicídio é considerado a principal testemunha. O corpo do militar será recolhido ao Instituto Médico Legal (IML), após a perícia do Instituto de Criminalística (IC).

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