A 7ª edição da Festa Literária de Marechal Deodoro (Flimar), ocorrida de 31 de agosto a 03 de setembro foi uma ação nascida da ousadia intelectual e empreendedora do secretário de Cultura de Marechal Deodoro,o escrevente das letras, Carlito Lima.
E foi justamente o Carlito Lima que convidou o Instituto Raízes de Áfricas para compor mesa de discussão sobre “EKu Abo - Preta Roda de Conversa: Tempos de África, sobre lutas, ativismo e resiliência do povo preto”.
A coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, Arísia Barros, por sua vez, convidou três jovens, em idades variadas: infância e juventude para participarem da mesa.
A mesa de debate da Preta Roda de Conversa teve como objetivo refletir as relações entre memória e história, como espaços de construção de identidades coletivas, a partir da constituição de ativismos, das diferentes linguagens e lutas no tempo e espaço geracional.
Stephany Mayara, de 9 anos deu um depoimento sobre o racismo na escola.
Mirian Sousa, 18 anos, universitária da UNIT/Maceió, aluna de Serviço Social, feminista e militante da juventude negra falou sobre a resistência/pertencimento, a partir do encrespamento das pretas.
Arianne Barros,19 anos, universitária da UNIT/ Maceió, aluna de Publicidade e Propaganda coordenou as discussões.
A coordenadora do Instituto Raízes de Áfricas, Arísia Barros, incitou o debate para que cada pessoa presente estabelecesse espaços individuais de reflexão/percepção de como se dá as formas de representação e construção do ideal “nacional” de identidade e as relações individuais e coletivas com as diferenças étnicas.
Falamos do lugar legítimo que ocupamos como mulheres pretas, de 9, 18, 19 e 56 anos. Lutas geracionais.
Falamos do lugar de mulheres pretas, a partir da construção do pertencimento, da história e da literatura.
A proposta da mesa foi agregar jovens mulheres pretas de diferentes gerações , pois o Instituto Raízes de áfricas acredita que o ativismo jovem versa com possibilidades de novas e outras revoluções, como também pode influenciar outros jovens a partir dessa militância.
Pretinhosidades!
A Preta Roda de Conversa abriu espaços de expressão para jovens mulheres pretas.
A discussão sobre Tempos de África abriu espaços de diálogos com o público presente, cerca de 300 pessoas.
E segundo, Mário Ramires, produtor cultural: "Em trabalho na VII FLIMAR, encontro com Arísia Barros, uma das palestrantes mais aplaudida e aclamada pela plenária de espectares que lotavam o auditório do espaço cultural da histórica e bela cidade de Marechal Deodoro."
A Preta Roda de Conversa abriu espaço para que estreássemos na FLIMAR, de forma marcante.
Com Casa cheia!