Caso Abinael pode despertar Comissão de Direitos Humanos da ALE

22/06/2016 16:06 - Vanessa Alencar
Por redação
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A solicitação, por parte do deputado Pastor João Luiz (PSC), para que fosse encaminhada uma nota de solidariedade à família de Abinael Ramos Saldanha, de 25 anos, desaparecido há sete dias, levou o deputado Rodrigo Cunha (PSDB) a cobrar a instalação oficial da Comissão de Direitos Humanos (DH) da Casa.

Cunha disse que, sempre que possível, a Casa deveria se posicionar perante a sociedade nos casos envolvendo direitos humanos e aproveitou para cobrar da Mesa Diretora o “despertar” da comissão da qual faz parte como membro titular.

O vice-presidente Ronaldo Medeiros (PMDB), que presidiu a sessão, explicou que cabe apenas aos integrantes da comissão se reunir para instalar os trabalhos. “Isso pode ocorrer hoje mesmo. Trata-se de uma das comissões mais importantes do parlamento”, pontuou.

Além de Cunha, também são membros titulares da CDH: Thaíse Guedes (PMDB), Marquinhos Madeira (PMDB), Galba Novaes (PMDB) e Severino Pessoa (PSC).

Irmãos 

Antes da discussão sobre a CDH, ao prestar solidariedade (em seu nome, de sua igreja e da Casa) à família de Abinael, João Luiz lembrou que há dois anos perdeu um assessor parlamentar de forma violenta e até hoje o caso não teve um desfecho.

“Falam que o rapaz era uma boa pessoa e falam que tanta gente ruim fica, mas nós, humanos, temos que entender que Deus quer também gente boa pra povoar o céu”, finalizou o deputado.

Já o deputado Cícero Cavalcante (PMDB) aproveitou para cobrar a apuração  de outro caso de repercussão: o assassinato dos irmãos Josenildo Ferreira Aleixo e Josivaldo Ferreira Aleixo, de 16 e 18 anos, e do pedreiro Reinaldo da Silva, 49, no Village Campestre.

 

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