O Ministério Público Federal vai investigar sites de pornografia que lucram com fotos roubadas de mulheres e adolescentes. A denúncia foi veiculada no jornal Estado de São Paulo e segundo a matéria, os donos dos sites investigados estão em Alagoas e outros sete estados.

Segundo o Estadão, o MPF pretende investigar na área criminal a disseminação de imagens de pornografia infantil, que pode render até 6 anos de prisão. Já na área cível, o órgão pode investigar crime de ofensa por discriminação de gênero.

O Estadão levou até o MPF de todos os sites e como eles obtinham dinheiro com o crime. Cada administrador de página pode lucrar cerca de R$ 95 mil por ano.

Além de Alagoas, a reportagem identificou sites com conteúdo pornográfico nos estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, Goiás, Santa Catarina, Ceará e Mato Grosso.

“Vamos abrir investigação tanto para apurar crime quanto para verificar essa ofensa a questão de gênero no cível. Para apurar o crime, certamente vai ser aberta investigação para verificar os delitos da veiculação da pornografia infantil”, disse a procuradora da República Fernanda Teixeira ao jornal.

A procuradora explicou que casos envolvendo pornografia adulta não podem ser investigados pelo órgão, já que possuem caráter privado e a pessoa ofendida precisaria abrir uma ação penal por injúria e difamação.