A identidade de uma cultura é construída e reconstruída cotidianamente, a partir da memória da história que garante o elo entre passado e presente,garantindo, assim, que as comunidades quilombolas se mantenham como grupo social vivo.
E para discutir auto-estima memória, história, José Ilario da Silva que é coordenador das Escolas do Polo 1, chamado de Barro Vermelho, em Belém, município alagoano e o diretor da Escola José Cardoso da Silva, Jardiel Francisco, fizeram convite à professora Arísia Barros, para ministrar oficina sob o tema: 'A Construção Simbólica da Identidade Quilombola" para profissionais da educação.
O objetivo da oficina é a reafirmação simbólica da memória coletiva ligada à trajetória da construção de identidade negra de quilombolas e não-quilombolas, afirmando o pertencimento à história, reelaborando, afirmativamente, o pertencimento do ser pret@.
No decorrer da oficina houve inúmeras dinâmicas sobre a construção da auto-estima e o enfrentamento ao racismo,que motivaram calorosos debates envolvendo os participantes.
Alguns mostraram desconhecimento sobre palavras, expressões, situações apresentadas que remetem ao racismo.
A Oficina “A Construção Simbólica da Identidade Quilombola”aconteceu no dia 14 de maio, na Escola José Cardoso da Silva, e reuniu professor@s e demais profissionais da educação do polo Barro Vermelho, formado pelas escolas: José Cardoso da Silva, Escola Getulio Vargas, Escola D. Pedro I e Escola Antônio Alves Feitosa e de quilombolas da Serra dos Bangas em Belém Alagoas.
Segundo Ilaro: “Essa etapa do projeto traz a proposta de familiarizar à comunidade das escolas e dos quilombos nas discussões sob o tema da cultura afro-brasileira, visando o o entendimento necessário para o auto reconhecimento, a partir da construção da auto-estima e a valorização da cultura afro_brasileira.”
O diretor Jardiel Francisco afirmou que: “A oficina trouxe um momento de grande reflexão e auxíliará profissionais da educação a desafiarem o cotidiano da escola.”
Na avaliação final, os participantes reafirmaram que a oficina atendeu às expectativas e se comprometerem a por em prática, na sala de aula, os conhecimentos adquiridos.
A culminância do Projeto acontece em novembro de 2016.
José Augusto dos Santos,membro do Instituto Raízes de Áfricas participou da ação, em Belém.