João Luiz reforça que vereador precisa renunciar para tomar posse na ALE

04/05/2016 18:15 - Vanessa Alencar
Por redação
Image

Na sessão desta quarta-feira, 4, onde foi aprovado em plenário o pedido de licença (por mais de 120 dias) do deputado Galba Novaes (PMDB), voltou à tona a discussão sobre a possibilidade ou não do primeiro suplente, o vereador por Maceió, Marcelo Gouveia (PRB) – que está licenciado na Câmara -, assumir a vaga.

O Pastor João Luiz (PSC) contou que passou pela mesma situação na legislação passada, quando era vereador por Maceió.

“Fui convocado para assumir a suplência na Assembleia e procurei o TRE e o TSE, onde fui orientado que eu tinha que renunciar a vaga de vereador”, contou, acrescentando que, como optou por não renunciar a vereança, teve que renunciar a primeira suplência na Casa de Tavares Bastos.

Em seu Artigo 11, o Regimento Interno da Câmara de Maceió não trata diretamente do assunto. Diz que o vereador poderá licenciar-se para tratar de assuntos particulares ou para tratamento de saúde. O inciso sete destaca ainda: “Considera-se automaticamente licenciado, por tempo indeterminado o (a) Vereador (a) nomeado (a) para o cargo de Secretário Municipal, Secretário de Estado ou Ministro”.

Rodrigo Cunha (PSDB) disse que, desde ontem (quando a discussão foi levantada no plenário), está tentando entender a preocupação de seus pares sobre a posse ou não de Gouveia como deputado. “Não é dever dessa Casa se preocupar se ele vai assumir ou não. Não é necessário perder tempo com isso”, resumiu, explicando que cabe à Câmara analisar a situação do vereador.

O fato é que, caso Gouveia assuma a cadeira de Novaes, de uma forma ou de outra seu mandato como vereador pode ser questionado. Ou pela própria Câmara ou por quem quer que se sinta prejudicado.

 

Comentários

Os comentários são de inteira responsabilidade dos autores, não representando em qualquer instância a opinião do Cada Minuto ou de seus colaboradores. Para maiores informações, leia nossa política de privacidade.

Carregando..