Depois de paralisações setoriais e reuniões constantes, agentes da Polícia Civil farão uma última assembleia que pode deliberar pela greve. O encontro dos policiais acontece nesta segunda-feira (18) no Sindicato dos Urbanitários a partir das 13 horas.

Há um mês a categoria iniciou uma mobilização para pressionar o governo a atender as suas necessidades. Ao todo, são 23 itens da pauta de reivindicações, em destaque, como piso salarial de 60% da remuneração dos delegados, da revisão do Plano de Cargos, Carreiras e Subsídios (PCCS), o pagamento retroativo das progressões, da implantação imediata das progressões que estão no Atagab-Seplag e do pagamento de risco de vida e de insalubridade.

Desde então, os agentes realizaram três paralisações setoriais que demonstraram a insatisfação da categoria com o governo em relação às reivindicações. Na última reunião de negociação, o secretário de Planejamento e Gestão, Cristian Teixeira, não acenou com os principais itens da pauta de reivindicações. A proposta de piso salarial do governo foi à possibilidade de elevar o piso dos policiais civis ao piso dos policiais militares após a negociação da revisão anual de todos os servidores públicos. O governo também não apresentou a proposta de revisão do PCCS nem de pagamento retroativo da implantação das progressões.

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis (Sindpol), Josimar Melo, revela que o governo do Estado realizou a reforma fiscal, tornando-o referência no Brasil com superávit financeiro. O dirigente sindical convoca os policiais civis para definirem o rumo da mobilização na assembleia geral.

*Com informações Sindpol