Vai a julgamento nesta quarta-feira (16), no Fórum da Capital, no bairro do Barro Duro, Vanessa Ingrid da Luz Souza. Ela é acusada de ser a autora intelectual de Amanda Celeste Conceição de Assis, crime ocorrido em novembro de 2011.

Junto com Vanessa será julgado o réu Orlando Francisco Cavalcante, acusado da materialidade do assassinato. Para cometer o crime, ele teria recebido pagamento de R$ 1 mil e uma máquina fotográfica, segundo informou o Ministério Público Estadual.

O promotor do Ministério Público Estadual, Flávio Gomes, atuará como acusação no julgamento e vai sustentar a tese de homicídio duplamente qualificado, por motivos fúteis e que impossibilitou a defesa da vítima.

Amanda foi morta no dia 08 de novembro de 2011 com seis tiros. Ela estaria tendo um envolvimento amoroso com Genilson dos Santos, o Ninho, namorado de Vanessa Ingrid na época.

Vanessa está presa desde 2013 acusada de junto com mais quatro pessoas torturar e assassinar a jovem Franciellen Rocha.  O corpo foi encontrado carbonizado em uma estrada de barro próximo ao conjunto José Tenório em fevereiro daquele ano. A jovem morta também teria tido um relacionamento amoroso com ‘Ninho’.

Em 2013 o promotor José Antônio Malta Marques, denunciou Vanessa Ingrid e mais quatro pessoas pelo homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e sem chance de defesa à vítima): Saulo José Pacheco, Tiago Anderson de Oliveira, Victor Uchôa Cavalcante e Nayara da Silva.

Após a leitura do inquérito policial, o MPE/AL concluiu que Vanessa Ingrid foi a mentora do homicídio motivado por razões passionais. Segundo a investigação da Polícia Civil, a vítima foi torturada e brutalmente assassinada devido a um suposto relacionamento que teria com o namorado da acusada, Genilson dos Santos, o Ninho.

Outras acusações

Vanessa Ingrid também é acusada de ter ligações com a facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) e de liderar uma rede de prostituição em Maceió. Na época do caso, uma das testemunhas causou uma reviravolta no caso ao relacionar o nome da acusada a morte da jovem Bárbara Regina, crime que até então era apurado pela polícia como desaparecimento.

*Com informações Ascom MPE e TJ/AL