Caso Fernando Aldo: negada liberdade a acusado de participar do homicídio
Eliton Alves Barros, acusado de ser um dos autores materiais do assassinato do ex-vereador Fernando Aldo, em outubro de 2007, em Mata Grande, teve o pedido de habeas corpus negado pelo desembargador João Luiz Azevedo Lessa, do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL).
A defesa alegou que Eliton está preso desde dezembro 2008 e sofre constrangimento ilegal por conta do excesso de prazo. Sustentou ainda que não é justo que a pena seja cumprida antecipadamente, em decorrência de demora processual.
"Nego a liminar pleitada, por não restarem presentes os requisitos à sua concessão, quais sejam, a fumaça do bom direito e o perigo da demora cabendo a esta relatoria se pronunciar, em sede de mérito, após o envio de informações do Juízo a quo, bem como após a manifestação da douta Procuradoria-geral de Justiça", afirmou o desembargador ao negar o habeas corpus.
O réu é acusado de homicídio qualificado e formação de quadrilha.
O crime
O ex-vereador por Delmiro Gouveia foi assassinado durante o evento Mata Grande Fest, quando deixava um camarote. Fernando Aldo foi atingido com vários tiros.
Além de Eliton Alves, Dílson Alves, o soldado Carlos Marlon Gomes Ribeiro e Eronildo Alves Barros, o “Nildo” foram apontados como os autores materiais.
Dilson foi condenado a nove anos de prisão, depois de ser beneficiado pela delação premiada, ao revelar que teria recebido R$ 4 mil do ex-deputado estadual Cícero Ferro, apontado como mandante do crime.
O soldado Marlon e Wellington continuam presos esperando o julgamento e Nildo morreu em um acidente automobilístico em Recife.
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