A reeducanda Hornella Giurizatto Libardi, de 39 anos, foi encontrada morta em uma das celas do Presídio Feminino Santa Luzia, em Maceió. De acordo com a Secretaria de Ressocialização de Inclusão (Seris), uma sindicância será aberta pela direção-geral para a apuração do caso. A Pasta informa que no momento em que foi encontrada sem vida, a presidiária estava sozinha, numa cela especial do módulo 1.
“Os agentes penitenciários estavam avisando as reeducandas que o café da manhã estava sendo servido quando perceberam a ausência de Hornella Libardi. Prontamente, os servidores entraram em contato com a equipe médica da unidade que se dirigiu até o local e constatou o óbito”, afirma a Assessoria de Comunicação.
A reeducanda é viúva do empresário capixaba Luiz Fernando Mattedi Tomazi, 41, assassinado no dia 14 de setembro de 2010, na entrada da Grota do Pau D’Arco, na Avenida Leste/Oeste. Ela estava cumprindo pena pela morte dele.
De acordo com as investigações, a detenta teve o apoio para cometer a trama do sócio do empresário, Emerson Raposo Coto, e de outras pessoas. O crime foi consumado para esconder um relacionamento que a mulher tinha com um cantor de rodeios Rick Bahia, com quem ela estaria gastando o dinheiro do marido.
Em Arapiraca, Marcos Paulo da Silva, de 20 anos, o “Marquinhos”, suspeito de ser o matador de Luiz Fernando Mattedi Tomazi foi preso.
Ele confessou tudo, e confirmou ter sido contratado pela traficante Rosineide da Silva, a “Neidinha”, para a execução. Mas, aponta um outro homem identificado como “Binho” como sendo o autor do tiro que matou o empresário.
A polícia tomou conhecimento também de que Hornella teria tentado matar o marido outras duas vezes.
O plano criminoso custaria quatro mil reais. “Neidinha” chegou a receber dois notebooks, uma filmadora, uma TV, além de jóias - avaliadas em R$ 300,00. A aliança do empresário foi arrancada na hora do crime e entregue, supostamente, a “Binho” como garantia de que eles receberiam mais dinheiro.
O marido de “Neidinha’ teria recebido uma pistola Taurus, calibre 380, roubada do empresário em um assalto simulado por Hornellas, dias antes do assassinato.
*colaborador
