A Secretaria de Segurança Pública divulgou, nesta terça-feira (27), que Alagoas registrou em 2015 uma queda de 19% número de homicídios dolosos, latrocínios, reação com resultado de morte, lesão corporal seguida de morte e outros crimes que resultem em morte. O percentual tem como comparação o mesmo período do ano passado.

De acordo com o Núcleo de Estatística e Análise Criminal (Neac), da Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP/AL), os resultados foram expressivos, sobretudo, nas cidades de Maceió, Arapiraca e Rio Largo - em comparação com o mesmo período de 2014. Na capital alagoana, até a presente data, o registro de CVLI caiu de 612 para 462 mortes representando uma queda de 22,7% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Seguindo o mesmo caminho, o município de Arapiraca alcançou uma redução de 21,4% com 31 registros a menos em relação ao ano de 2014. Já Rio Largo, lidera o ranking entre as três macro regiões, com queda de 33,3% nos indicadores de CVLI.

Com a inauguração da Delegacia de Homicídios, em Arapiraca, segundo o secretário de Estado da Segurança Pública, Alfredo Gaspar de Mendonça Neto, acredita que este índice (21,4%) pode cair ainda mais. A capital do Agreste ainda recebeu, no primeiro semestre, um helicóptero para compor o patrulhamento aéreo, além de motos e demais equipamentos.

Outras cidades do Estado também ganharam destaque pelas variações positivas, entre elas São Miguel dos Campos com redução de 38,63%, Marechal Deodoro com 37,5% e o município de Coruripe que teve uma queda de 34,7% nos índices de violência quando comparado com o ano de 2014.

A frente do desenvolvimento e estudo do CVLI no Estado de Alagoas, o assessor de análise criminal da SSP, capitão Anderson Cabral, destaca que a implantação de um indicador unificado nacionalmente tem contribuído no controle das taxas de homicídio em diferentes regiões.

“Essa medida garantiu com que o mapa de violência no Estado fosse mais bem definido. Hoje, conseguimos identificar todas as pessoas que entram no Instituto Médio Legal (IML) a partir de uma pulseira de identificação e então já fazer uma classificação da natureza dos crimes. Isso agiliza o processo e permite que a Neac produza relatórios diários para controlar a situação”, explica o capitão Anderson Cabral.