Atualizada às 19h13

Na tarde desta quinta-feira, 23, em coletiva à imprensa o delegado da Divisão Especial de Investigações e Capturas (Deic), Ronilson Medeiros revelou a identidade do suspeito de integrar o bando responsável pela morte do Policial Militar,  Dietmarx José da Silva. O suspeito, de nome Emerson Justino da Silva, conhecido como Perê que se encontra foragido, na noite do crime teria dado entrada no Hospital Geral do estado (HGE)  e após receber atendimento médico foi liberado da unidade de saúde.

O delegado reforçou que o HGE  deveria ter acionado os policiais da unidade de saúde e registrado o caso. 

Outro envolvido no crime, José Bruno da Silva, 19,  conhecido como “Morcegão” foi preso nesta manhã no bairro do Tabuleiro dos Martins. Com o jovem os policias encontraram uma pistola calibre 765 de onde teria partido o projétil que vitimou fatalmente o militar.

Segundo a polícia, a arma foi entregue por Wallisson Miguel Nunes de Oliveira, que já se encontra preso e é apontado como autor dos disparos.

José Bruno, negou participação no crime e disse que estava apenas guardando a arma mas não tinha conhecimento do assassinato do policial. Mesmo assim o delegado afirmou que ele irá responder pelo crime de porte ilegal de arma e caso se confirme sua participação no bando poderá também ser processado por associação criminosa.

Morte do sargento da PM

O sargento da Polícia Militar Dietmarx José da Silva morreu no Hospital Geral do Estado (HGE), no dia 16 deste mês, após ser atingido por três disparos de arma de fogo durante um assalto. A vítima estava em restaurante no município de Santa Luzia do Norte quando foi abordada por quatro criminosos que o identificaram como militar e atiraram contra ele.

Nota de esclarecimento

A direção do Hospital Geral do Estado (HGE) informa que não consta nos registros de atendimento da unidade, nenhum paciente com o nome “Emerson Justino da Silva Costa” e esclarece que, todo paciente envolvido em algum crime, possui um carimbo informativo em seu prontuário, aplicado mediante solicitação do policial que cumpre a ocorrência.

Esclarece, ainda, que o papel dos profissionais do HGE é restabelecer a saúde dos pacientes, enquanto o da polícia é apurar as ocorrências e combater o crime. Desse modo, todos aqueles que chegam para ser atendidos e não possuem o carimbo policial no prontuário e, mediante comunicação da equipe do HGE ao posto policial, não são identificados como infratores, são considerados inocentes e, desse modo, liberados após alta médica.

Reforça que, no caso de um paciente desacompanhado de policial, mas com ferimento de arma de fogo, ou outro trauma suspeito, o procedimento adotado pelos profissionais de saúde é informar o caso ao posto policial fixo no HGE, onde existe um policial civil e outro militar de plantão. Caso nenhum fato incrimine o paciente atendido, este também é liberado após alta médica. Por fim, informa que está à disposição para prestar todos os esclarecidos necessários às autoridades policiais. 

*colaboradora

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