A coordenadora do Instituto Raízes de Africas, Arísia Barros, esteve reunida, nesta quinta-feira, 02 de julho,  na presidência da Fundação Cultural Palmares (FCP),em Brasília para solicitar providências  em relação a violação perpetrada ao  Templo Abaçá Airá Obá- um espaço sagrado, quando da remoção dos moradores da Vila dos Pescadores, bairro do Jaraguá, Maceió,AL, ocorrida no dia  17/06, numa versão modernosa do Quebra de 1912. 
A coordenadora explicou a Ivaldo Paixão,da Fundação Cultural Palmares, que por ser um templo religioso e por ter todos os  documentos que aferia a ocupação legal, concedidos pela  União e   diversos órgãos, não poderia ser removida.
O representante da  Fundação Palmares afirmou que a notícia lhe chegou ao conhecimento- através de matérias jornalistícas- http://cadaminuto.com.br/blog/raizes-da-africa/270576/2015/06/17/o-quebra-de-1912-na-era-rui-palmeira-em-maceio-al- e solicitou  que caso a denúncia não tenha sido oficilaizada , que as entidades envolvidas o façam, para legitimar o pedido de providências.
Durante a reunião outros assuntos foram discutidos, tais como o Parque Memorial Quilombo dos Palmares e o espaço Abdias Nascimento e  a busca de parcerias institucionais.
As diferenças não podem cegar a cidadania, todos os povos e suas culturas devem ser tratadas de formas igualitárias- finalizou Ivaldo Paixão.